sábado, 22 de março de 2008

sexta-feira, 14 de março de 2008

Tenho vergonha destes pseudo-jornalistas

Quem não sente não é filho de boa gente:
Vale a pena ler e divulgar a resposta do Professor Paulo Carvalho às alarvidades do Sr. Rangel.
Aqui fica a carta. Leiam e divulguem...

domingo, 9 de março de 2008

marcha da indignação

Imagens da SIC no início da marcha...

Marcha da Indignação - no Rossio

Mais de 100.000 professores estiveram na marcha da indignação...
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marcha da indignação - ponto de encontro.

sábado, 8 de março de 2008

Os Senhores do Mundo

Comunicação, no mínimo, perturbadora...~
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Campanha contra o livro "Clube Bilderberg - Os Senhores do Mundo"
Por Daniel Estulin

Recebemos a seguinte mensagem que nos parece pertinente divulgar:

Bom dia a todos,

Chamo-me Daniel Estulin. Sou o autor de "Clube Bilderberg - Os Senhores do Mundo". Devido a algumas informações muito perturbadoras que temos recebido dos nossos amigos em Portugal, estou a escrever a todos os bloggers portugueses a pedir ajuda.
Recebi informações de alguém que trabalha para a Temas & Debates em Portugal que os editores receberam FORTES PRESSÕES de membros do governo PARA NÃO VENDEREM O LIVRO acerca do Clube Bilderberg. Aparentemente este apanhou mesmo o governo de surpresa e assustou-o. Têm medo que este se torne num fenómeno mundial. De facto, está a tornar-se num fenómeno mundial, uma vez que foi editado em 28 países e em 21 línguas.

Esta carta é um pedido de ajuda. Por favor enviem-na a qualquer pessoa disposta a lutar pela liberdade de expressão. O governo e o meu editor em Portugal, Temas & Debates, estão a tentar sufocar este livro porque têm medo que este possa criar uma base que se transforme num movimento populista em Portugal, como já aconteceu na Venezuela, na Colômbia e no México, nos quais a primeira edição esgotou em menos de 4 horas e causou manifestações em frente das embaixadas dos EUA, algo que, como é óbvio e devido ao bloqueio da comunicação social, você não viu nem ouviu na televisão nem na imprensa nacionais.

Se não enfrentarmos estas pessoas da Tema & Debates e do governo elas irão vencer esta luta e nós, o povo, ficaremos UM POUCO MENOS LIVRES E UM POUCO MAIS PODRES INTERIORMENTE.

Peço a todos aqueles que queiram ajudar que:

1. Apelem a todos os bloggers que por aí andam a telefonarem para a Temas & Debates e perguntarem o que se passa e a EXIGIREM que vendam este livro. Já contactei todas as pessoas que conheço pessoalmente e estas estão a organizar uma campanha de telefonemas e de envio de cartas PARA TELEFONAREM OU ESCREVEREM À TEMAS E DEBATES E EXIGIREM UMA EXPLICAÇÃO.

2. Estão dispostos a telefonar aos vossos contactos na imprensa, aos vossos amigos e aos amigos dos vossos amigos e verem se estão dispostos a publicar esta história e em ajudarem? O que o editor e o governo mais temem é O ESCRUTÍNIO PÚBLICO E A ATENÇÃO INDESEJADA.

Quantas mais pessoas telefonarem e assediarem o editor, e o governo, menos possibilidades terão eles de levar essa tarefa a cabo. Se não fizermos algo seremos tão só MENOS LIVRES NO FUTURO. É ESSE O OBJECTIVO DA BILDERBERG. MAS NÃO É ISSO O QUE EU QUERO PARA OS MEUS FILHOS.

Com base nas nossas fontes no Porto e em Lisboa, descobri que a muitas pessoas têm ido à FNAC à procura do livro mas que, de acordo com a FNAC, "o editor, por qualquer razão, não está disposto a vendê-lo."

Posso dizer-lhes, por experiência própria em Espanha, que esta pressão funciona. Inicialmente a primeira edição foi de 4.000 exemplares que se esgotou num dia. A Planeta (a editora espanhola - nota do tradutor) estava a ser MUITO vagarosa no reabastecimento das livrarias. Organizamos uma campanha massiva na comunicação social na qual isto quase se transformou num ponto crucial para a liberdade de expressão. E funcionou. A Planeta cedeu, o livro avançou e actualmente foram vendidas mais de 65.000 cópias. Também podem divulgar este número na vossa página.

Além disso, estou a organizar uma série de seminários em Portugal para falar sobre os Bilderbergers e os Planos da Ordem Mundial. Esta atenção indesejada irá irritá-los profundamente. Os Bilderbergers são como vampiros. O que odeiam mais que tudo na terra é que a luz da verdade brilhe sobre eles.

Adicionalmente, se isto resultar em Portugal, irá enviar uma dura mensagem a outros países que desejem ceder à pressão dos membros do governo ou a quem quer que seja.

Agradeço-lhe adiantadamente e estou disponível para o que possam desejar da minha pessoa.



sexta-feira, 7 de março de 2008

Clube Bilderberg - Os Senhores do Mundo

Bilderberg é o nome de um clube secreto que governa o mundo. Criado há 53 anos, o Clube Bilderberg reúne anualmente, em caráter sigiloso, nomes influentes da política, da economia e dos mídia do Ocidente para debater assuntos de interesse mundial. Os seus defensores dizem que essas conferências são uma ocasião única para a busca de consenso, mas seus críticos afirmam que em tais encontros se trama o destino do mundo
O nome Bilderberg vem do hotel holandês que abrigou a primeira reunião, em 1954. O sucesso desse evento convenceu os seus organizadores a realizá-lo anualmente, em algum país europeu, nos Estados Unidos ou no Canadá.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

domingo, 10 de junho de 2007

terça-feira, 22 de maio de 2007

O Estado Liberal e o Estado Intervencionista

O ESTADO LIBERAL E O ESTADO INTERVENCIONISTA

Se dermos atenção a qualquer noticiário, discurso político, conclusões de de­bates com a presença de associações sindicais ou patronais, ou a quaisquer eventos de natureza socioecon6mica ou politica, damo-nos conta da presença constante do Estado na actividade económica.
De facto, nos nossos dias e reconhecida por todos os agentes económicos a vantagem e, em alguns casos mesmo, a necessidade de 0 Estado intervir na activida­de produtiva, seja como regulador, dinamizador, arbítrio ou mesmo produtor.
Todavia, nem sempre foi este 0 entendimento que os agentes económicos de­ram ao papel do Estado, pelo que ele nem sempre foi chamado a intervir na econo­mia, acontecendo mesmo situações em que qualquer iniciativa sua na área da produção era considerada como uma intromissão abusiva e inoportuna, que impedia o livre funcionamento da economia de acordo com as leis do mercado.
De facto, quando se analisa a função do Estado na economia, apercebemo-nos que num grande período, dominante no século XVIII, a interferência do Estado na esfera económica não era bem vista nem desejável, pois introduzia perturbações ao mecanismo de mercado, dificultando 0 livre jogo da oferta e da procura.
É o período do Estado liberal, durante o qual a actividade económica se desenrolava autonomamente, sem lnterferência dos poderes públicos. 0 Estado limi­tava-se apenas a definir 0 quadro jurídico que a actividade económica teria de respeitar.
Este posicionamento do Estado perante a actividade económica corresponde ao início do capitalismo e surgiu no século XVIII associado às ideias liberais, após sécu­los de outra forma de ordem económica, o feudalismo.
Inicialmente, 0 capitalismo assentava na Iiberdade de iniciativa, ou seja, na possi­bilidade de qualquer indivíduo utilizar os seus meios de produção na actividade pro­dutiva, e na liberdade de concorrência, segundo a qual qualquer empresa podia competir com as outras em qualquer ramo de actividade económica.
Estes dois tipos de liberdade - liberdade de iniciativa e de concorrência - alia­dos à existência de muitas empresas de pequena dimensão. conduziam à não inter­venção do Estado na esfera económica, que ficava reservada às empresas privadas movidas pelo lucro. Ao Estado apenas competia a requlamentação jurídica da econo­mia, a defesa da ordem social e a garantia das liberdades individuais.
Todavia, 0 funcionamento da economia segundo as leis do mercado de con­corrência perfeita veio a ser gradualmente perturbado, em virtude do aparecimento de outras formas de mercado contraries a livre concorrência. São os resultados da concentração industrial e financeira ocorrida após a Revolução Industrial, que origi­nou as situações de monopólio e de oligopólio.
Assim, a partir de meados do século passado, as regras de mercado torna­ram-se incapazes de assegurar 0 equilíbrio nos diversos mercados, vindo a verifi­car-se algumas situações de desarticulação entre a oferta e a procura, com excesso de produção de certos bens (mais lucrativos) em detrimento de outros, nomeada­mente bens de primeira necessidade ou de satisfação colectiva, cujo baixo preço de venda - para assegurar o seu consumo por todos - não oferecia perspectivas de rendibilidade, levando o investidor a desinteressar-se da sua produção.
Deste modo, 0 Estado liberal conheceu graves crises económlcas resultantes da desadequação da oferta à procura.



A grande crise de 1929 surge como a mais perfeito exemplo do facto de uma economia por si só dificilmente conseguir regular-se. Nesta crise, o excesso de produção face à procura tornou­-se de tal forma grande que as empresas, vendo os seus stocks, nomeadamente de bens de pro­dução, a acumularem-se nos arrnazéns, diminuiram a respectiva produção. Naturalmente, esta quebra na produção foi acompanhada do desemprego e de menores rendimentos nas mãos dos consumidores a que se reflectia em menor consumo e, em consequência, em nova acurnulação de bens em armazém, menor produção. menor emprego, menor consumo e assim. de forma cir­cular, a crise originava mais crise ainda.

Perante esta incapacidade de as leis do mercado regularem a economia, a Estado foi forcado a intervir, no sentido de prevenir outras crises e minimizar os seus efeitos.
Em consequência, a Estado torna-se num agente que ira intervir directa­mente na esfera produtiva. É o período do Estado intervencionista, durante a qual a Estado junta a actividade que desenvolvia no período anterior (funções relacionadas com a defesa do território e dos cidadãos) uma acção mais directa, passando a tomar medidas de natureza económica tendo em conta as objectivos políticos, económicos e sociais que pretende ver alcançados.
Todavia, a intervenção do Estado raramente atinge aspectos que visem a con­frontação com a actividade empresarial privada. As orientações de politica económi­ca são meramente indicativas, não obrigando as empresas ao cumprimento rígido dos seus objectivos.
Muitas vezes, a intervenção do Estado na economia faz-se através do estabele­cimento de relações complementares com as empresas privadas, nomeadamente for­necendo as empresas certos produtos a preços reduzidos, como, par exemplo, a energia, concedendo subsídios as empresas que produzem bens considerados essen­ciais ao que promovem a criação de novas pastas de trabalho, etc.
Em consequência da crise de 1929, a economista liberal inglês John Maynard Keynes na sua obra Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, faz um apelo para que as poderes públicos passassem a intervir em certas áreas da economia como as do emprego, do rendimento, do investimento, etc., com vista a minorarem as efeitos das crises económicas.
E, assim, é hoje frequente assistir-se à intervenção do Estado na actividade econó­mica de diversas formas, das quais se destacam:

condução de politicas anti-crise, através de instrumentos fiscais, monetários e de controlo dos preços:

• elaboração de um planeamento de características indicativas, que parte do diag­nostico e caracterização socioeconómica do país, visando a desenvolvimento nacional e regional;

• constituição de um sector público empresarial;

• requlação da actividade económica:

• fiscalização dos agentes económicos:

• dinamização da economia.
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Páginas 179 e 180 do livro: Introdução à Economia 10º ano, Texto Editora, Manuela Góis, Mª João Pais e Belmiro Gil Cabrito, 1ª edição, 1999

sábado, 19 de maio de 2007

Bento XVI critica capitalismo e marxismo

Papa Bento XVI critica capitalismo e marxismo e censura governos autoritários.

2007/05/13 23:32


O Papa Bento XVI criticou hoje o capitalismo, o marxismo e os governos autoritários, no discurso mais político de sua visita ao Brasil, proferido durante abertura da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e das Caraíbas.
«Tanto o capitalismo como o marxismo prometeram encontrar o caminho para a criação de estruturas justas e afirmaram que estas, uma vez estabelecidas, funcionariam por si mesmas. E essa promessa ideológica demonstrou-se falsa», destacou o Papa, citado pela Lusa, no discurso proferido em português e espanhol.
«O sistema marxista não só deixou uma triste herança de destruições económicas e ecológicas, mas também uma dolorosa destruição do espírito. E o mesmo vemos no Ocidente, onde cresce constantemente a distância entre pobres e ricos e se produz uma inquietante degradação da dignidade humana com a droga, o álcool e as subtis miragens de felicidade», acrescentou.
Bento XVI destacou que na América Latina e Caraíbas «ainda há motivos de preocupação ante formas autoritárias de governos ou sujeitas a certas ideologias que se acreditavam superadas e que não correspondem à visão cristã do homem e da sociedade», numa alusão aos governos da Venezuela e Bolívia.
«Opção preferencial pelos pobres»
Por outro lado, a economia liberal de alguns países latino-americanos, na visão do Papa, está a aumentar o número de pobres e excluídos.
«Quem exclui a Deus de seu horizonte falsifica o conceito de realidade e, em consequência, só pode terminar em caminhos equivocados e com receitas destrutivas», sublinhou Bento XVI, ao criticar as duas ideologias.
Segundo o Sumo Pontífice, «a Igreja é advogada da justiça e dos pobres», precisamente por não se identificar com os políticos nem com interesses partidários.
«A opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristã», disse.
Bento XVI referiu-se também à globalização que, segundo a sua avaliação, embora seja um êxito em certos aspectos e um «sinal da profunda aspiração da unidade», apresenta os riscos dos grandes monopólios e da conversão do lucro em valor supremo.
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Notícia do Portugaldiario.iol.pt:
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=808445&div_id=291

segunda-feira, 14 de maio de 2007

O cego e as loiras !!!!

Um cego entra num bar de lésbicas, senta-se ao balcão e pede uma bebida.A bebida chega e depois de algum tempo o cego grita:- Vou contar uma piada de loiras! A mulher ao seu lado diz:- Já que és cego, vou-te avisar de 5 coisas antes de resolveres contar a piada:
- 1.ª - O barman é uma mulher loira.
- 2.ª - O gerente é uma mulher loira.
- 3.ª - Eu sou uma loira de 1, 75m e 90kg.
- 4.ª - A mulher ao meu lado é uma loira profissional em Karate.
- 5.ª - Do teu outro lado tens uma loira professora de Kung Fu.Ainda queres contar a piada ?
O cego responde:- Não... Deixa lá... Se vou ter de explicar 5 vezes, desisto....

sábado, 12 de maio de 2007

Crash da Bolsa de Nova Iorque - 1929.


Crise de 1929


Foi a primeira crise pura do capitalismo (ou crise de superprodução). As altas taxas de juro dos EUA ( aliadas a uma política deflaccionista, medidas praticadas com o propósito de escoar os excedentes do seu comércio próspero - desenvolvido no pós-guerra, e dinamizado depois da crise de 1921 -, e evitar a fuga de capitais) atraem às Bolsas Americanas investimentos de todo o Mundo, resultando um surto de especulação financeira que atinge proporções desmedidas. O custo das acções ultrapassa muito o seu valor real, levando à criação de sociedades fictícias. Simultaneamente, a progressiva automatização permite taxas de produtividade mais elevadas, e promovem-se campanhas de venda a crédito extraordinárias, para escoamento do produto. A publicidade consegue incitar o consumo em massa, mas a oferta continua muito superior à procura, o que leva à saturação do mercado.
Nestas condições, fale a primeira empresa Inglesa, e a retirada imediata de parte dos capitais britânicos da Bolsa de Nova York marcou, a 24.10.1929, a Quinta-feira mais negra da história do capitalismo. Um avultado número de acções (sem compradores) é posto à venda, com a consequente baixa vertiginosa do seu preço. O sindicato dos banqueiros e o sistema federal intervêm, mas a deflação dos preços torna-se irreversível. A esta crise financeira alia-se assim uma económica : matérias primas, produtos alimentares e tropicais (café, borracha, algodão) são os primeiros produtos a senti-la, mas todos os sectores, em cadeia, acabam por ser afectados. Esta quebra faz não só diminuir os rendimentos, como, consequentemente, diminui o poder de compra e aumenta o desemprego (os stocks acumulam, e a produção é restringida). Também o comércio internacional entra em recessão, atingindo sobretudo a venda de produtos industriais.
A falência de numerosas empresas e a falta de investimentos explicam a duração da crise. O sector mais afectado foi, sem dúvida, a banca : o "crash" de Nova York provoca também a retirada de capitais americanos investidos no estrangeiro, e o clima de desconfiança que se gera leva os particulares a anularem os depósitos bancários e a praticarem o entesouramento ou a compra do ouro. A esta crise bancária junta-se uma crise de crédito quando, em Maio de 1931, fale o principal banco austríaco (dominado pelos Rothschields) : é retirado o crédito a inúmeras empresas da Europa Central, que acabam também por falir. Nenhum País escapa às repercussões desta crise, que abala a crença no liberalismo e leva a uma crescente intervenção do Estado na actividade económica.